Depois do acidente em que o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado, o condomínio onde mora na Barra da Tijuca virou ponto de aglomeração. O volume de pessoas também fez surgir um comércio de ambulantes ao entorno e copos e camisetas personalizados com o rosto do candidato do PSL.

A comercialização não é só de acessórios com o rosto, há churrasquinho feito na hora, bebida gelada e salgadinhos. Para os patriotas, bandeira do Brasil e camisas da Seleção Brasileira de Futebol.

O buzinaço de veículos é contínuo em frente ao condomínio. Uma série de atrações tomou conta da Avenida Lúcio Costa, como uma espécie de carro fúnebre que carregava um caixão com faixas, nas quais se lia CUT (Central Única dos Trabalhadores) e PT.

Eleitores do candidato do PT, Fernando Haddad, antes do dia da votação, também apareceram em frente à casa de Bolsonaro. Muitos gritaram “Lula livre”. Um casal mais disposto passou pela multidão vestindo vermelho e defendendo a posição contrária. Foi vaiado, mas não houve tumulto nem violência.

O esquema de segurança fortemente reforçado contou com agentes da guarda municipal, Grupamento Tático Móvel, Polícia Federal, Exército  e segurança particular contratada pelos condomínios.

 

Painel Urbano com Agência Brasil