A síndica de um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal, espalhou comunicados em todas as áreas comuns do prédio onde orienta os moradores a lidar com o cheiro de maconha na vizinhança. O aviso também foi enviado para o grupo de Whatsapp dos proprietários e inquilinos dos apartamentos.

No texto, Denise Silva explica a diferença entre a posse e o tráfico de drogas, além de informar sobre medidas legais que podem ser tomadas por quem se sentir incomodado.

A síndica do Júlia Apart Residence diz que decidiu criar o documento depois que, nos últimos meses, as reclamações aumentaram. Ela conta que se inspirou em uma medida adotada por um edifício em São Paulo.

Denise ressalta que a primeira opção deve ser de negociação e de conversa para resolver o problema. “Bato na porta e aviso que estão reclamando do cheiro, e peço para não fazer isso porque o vizinho está incomodado”.

Mas, se o diálogo não resolver o problema, o aviso propõe que – em casos mais graves – os moradores façam uma denúncia anônima à polícia.

Outra medida sugerida é de que os pais conversem com os filhos para ajudar na identificação de situações de risco e “atuar de forma preventiva”.

Fonte: G1