Em encontro a Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), o superintendente nacional da Caixa Econômica Federal (CEF), Alexandre Cordeiro, levou para a segunda parte da reunião de acompanhamento do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a posição de pagamento para contratos financiados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), dados sobre o orçamento do FGTS para novas contratações em 2020 e novos produtos que a instituição vai oferecer para o setor. A reunião aconteceu em Brasília, nesta quinta-feira (13).

“Com esse diálogo temos conseguido avançar bastante em alguns pontos, em outros conseguimos entender melhor as demandas do segmento e manter uma conversa bastante franca com o setor”, frisou Cordeiro, destacando que essas reuniões têm sido muito úteis para entender melhor o negócio e trabalhar, da melhor forma, as demandas do setor.

Sobre o crédito imobiliário, o superintendente nacional da Caixa avaliou que habitação de interesse social não é só mais sinônimo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

“Acho que temos que falar de outros fundings de maneira muito efetiva, como por exemplo, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)”, disse ele.

Em relação ao SBPE, o superintendente apresentou as taxas que estão sendo trabalhadas, tanto para plano empresário quanto empréstimo à produção. Informou que o cálculo das taxas efetivas mínimas estará disponível por normativo, na semana seguinte, a partir da ferramenta matriz de pontuação.

O cenário político tende a ser favorável para a liberação de recursos para o MCMV, de acordo com Cordeiro “Temos expectativas que com essa troca de cargos, a interlocução melhore em relação a frequência dos pagamentos”.