Novas regras. Novos cenários. Novas atitudes. 2017 foi um ano trabalhoso para a equipe econômica do governo federal. A partir de um pacote de medidas que inclui a redução da taxa de juros, o Brasil inicia um novo momento econômico e uma expectativa de recuperação em 2018.

“A menos que aconteça uma catástrofe mundial, nós vamos crescer em 2018!”, é categórico o economista e jornalista Luiz Artur Nogueira.

Com mais de 20 anos de experiência profissional na área, Nogueira aponta que o mercado imobiliário se comporta de maneira diferente do restante do cenário econômico.

“A construção civil (e o setor imobiliário como um todo) está um ano atrasada em relação à economia. A expectativa é de que ano que vem o Brasil cresça em torno de 3%, mas a construção civil terá o comportamento deste ano. Ou seja, será o início de uma retomada com um crescimento previsto de 1%”.

“A menos que aconteça uma catástrofe mundial, nós vamos crescer em 2018!”

Palestrante convidado para a confraternização anual da indústria da construção civil alagoana, Luís Artur Nogueira, que atualmente é editor da Revista IstoÉ DINHEIRO, acredita que, com a queda dos juros, a confiança do consumidor pode mudar a expectativa do setor.

“A redução das taxas de juros é uma ótima notícia para a economia. O crédito imobiliário é o mais barato e que cabe no bolso das pessoas, o que falta é confiança. A pessoa só vai comprar um imóvel financiado se tiver confiança de que o futuro econômico é promissor e que estará empregada para honrar aquela prestação contraída. E esta confiança voltando, automaticamente o crédito imobiliário vai voltar a crescer, tornando-se o motor da construção civil”.

Para o jornalista, a política econômica federal, além de acertada, é necessária para equilibrar os gastos públicos.

“O crescimento sustentável do Brasil pressupõe contas públicas equilibradas. Eu não acredito em um crescimento econômico de um país que está eternamente no vermelho. Não funciona porque o mercado desconfia, o investidor também e ninguém tem coragem de investir em um país que aparentemente vai quebrar a qualquer momento”.