Passamos a temporada de assembleias ordinárias, onde normalmente os prazos para realização na maioria dos condomínios é até março de cada ano (primeiro trimestre), é possível constatar diversas questões contraditórias nas relações condominiais.

São pais que transferem suas responsabilidades a terceiros, moradores que querem o zelador para auxiliar em pequenos consertos dentro de casa ou dar ordens aos funcionários do condomínio. E sem falar nas reclamações por ajustes naturais nas taxas de condominiais ou dos pedidos de eliminação dos juros por taxas atrasadas. Diante desta confusão, é preciso refletir e não inverter os valores das coisas.

É obrigação dos pais ensinarem aos seus filhos como devem se comportar diante das regras estipuladas nos condomínios. Sendo assim, é de incumbência dos próprios pais estudarem as regras e discutirem com seus filhos, educando para a vida condominial.

A inversão de valores se dá quando algumas pessoas acham que é obrigação dos funcionários do condomínio, ou até mesmo o síndico, tomar conta das suas crianças quando estão brincando no condomínio.

Alguns moradores reclamam que zelador não os ajuda na troca de seu chuveiro, entupimentos na pia, instalação de varal, troca de lâmpadas, ou em qualquer outro reparo dentro do seu apartamento. Isso é proibido! Nenhum funcionário do prédio pode realizar serviços individuais dentro das unidades autônomas. Todos os condôminos devem conhecer e respeitar essa importante regra de um condomínio.

Outra situação comum em alguns condomínios é pessoas dizerem achar um absurdo o valor do reajuste anual das despesas necessário para pagamento das contas do condomínio. Pois bem, a explicação dada é muito simples: o valor da taxa do condomínio é decidido pelos condôminos em assembleia. É apresentada uma projeção com as despesas correntes, ordinárias e necessárias para a manutenção do empreendimento.

Por essas e por tantas outras, é preciso fazer uma grande reflexão do que é a vida em condomínio, parar de tentar inverter posicionamentos e fazer uma grande injustiça com os verdadeiros fatos e as verdadeiras necessidades em um condomínio.