Todo imóvel gera um tributo público obrigatório chamado Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Em Maceió, o valor pago pelos proprietários corresponde a segunda maior receita de arrecadação própria do município – e esta verba é revertida para a população.

“O produto da sua arrecadação financia melhorias na cidade e nos serviços prestados à população nas áreas de Educação, Saúde, Infraestrutura, Esporte e Lazer. São recursos revertidos, por exemplo, na construção e manutenção de escolas, postos de saúde, terminais de ônibus, pavimentação e drenagem de ruas, revitalização de praças, entre outros”, explica Fellipe Mamede, secretário Municipal de Economia.

“É importante que o cidadão entenda que tudo o que é público é seu”

Mas, com a crise econômica, pagar o imposto municipal está fora da lista de prioridades de parte dos proprietários de imóveis.

“A taxa de inadimplência chega a 50%. Atribuir um motivo não é fácil. Um dos aspectos que enxergamos é que o cenário de crise que se institui no país, e impactou, inclusive, o desenvolvimento de ações da Prefeitura, contribuindo para a permanência desta taxa. Porém, destacamos a importância do pagamento destes impostos para que a cidade possa funcionar da melhor forma. A contribuição da sociedade é essencial nesse processo”, comenta o secretário.

Para Mamede, que é especialista em Auditoria e Controladoria, o pagamento em dia do IPTU é parte também de uma gestão participativa entre Prefeitura de Maceió e sociedade.

“É importante que o cidadão entenda que tudo o que é público é seu! Essa consciência cidadã vai desde o pagamento de impostos até os cuidados com o bem público e a fiscalização/acompanhamento da aplicação dos recursos, advindos dos impostos. É com esse trabalho em parceria entre gestão municipal e sociedade que conseguiremos construir, cada vez mais, uma Maceió melhor para todos”.

Vale destacar que os débitos de IPTU podem gerar protestos, cobranças judiciais, penhora de valores no banco ou mesmo do próprio imóvel sobre o qual recai a dívida.