Fortalecer a construção civil com ações de interesse do setor imobiliário nacional é o maior objetivo de todos os integrantes que participam desta cadeia.

Para analisar o comportamento econômico e o posicionamento do mercado, a Comissão da Indústria Imobiliária (CII), instrumento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), se reúne periodicamente com representantes do cenário nacional – e o último encontro do grupo este ano aconteceu em Maceió.

“A reunião foi um sucesso. Foi bastante abordado o desempenho da construção civil que ainda se ressente de recuperação, pois nosso PIB (da construção) deverá cair ainda 5% neste ano de 2017. Já no mercado imobiliário debatemos que a recuperação é sentida em algumas cidades/regiões do país e que devemos encerrar o ano com um movimento de lançamentos e vendas muito próximo ao verificado em 2016”, disse o presidente da CII, o economista Celso Luiz Petrucci.

A conduta da economia brasileira aponta para o início de um período de recuperação do mercado e o cenário também é vantajoso às negociações imobiliárias.

A décima queda seguida da taxa Selic, que chegou aos 7%, acompanhada da diminuição da inflação, é uma notícia favorável a financiamentos imobiliários.

Porém, apesar da expectativa positiva para 2018, para Celso Petrucci, que também é economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a atuação política será fundamental para o crescimento do país.

“Nossas previsões dão conta de que 2018 deverá ser o ano da recuperação do mercado imobiliário, iniciando um novo ciclo de crescimento, bem mais sustentável do que o último ciclo. Lógico que para que isso ocorra é fundamental que as questões políticas-institucionais sejam razoavelmente resolvidas e que as reformas propostas (principalmente a da previdência) aconteçam. Não temos dúvida que existe demanda de novas moradias no país (em torno de 1,5milhão por ano) e que a população anseia pela aquisição do seu primeiro imóvel, porém recursos de financiamento abundantes, e com baixas taxas, é que suportarão este novo ciclo virtuoso”.

“2018 deverá ser o ano da recuperação do mercado imobiliário, iniciando um novo ciclo de crescimento”