A prevenção ao COVID-19 é responsabilidade de todos. Em condomínio, muitas medidas foram adotadas para prevenir a disseminação do vírus, inclusive a suspensão de assembleias e reuniões. Para evitar que assuntos importantes fiquem pendentes, a solução mais segura é a assembleia virtual.

A assembleia digital é o encontro online de condôminos, a partir de uma plataforma digital. Desta maneira, não importa onde as pessoas estejam fisicamente, elas se se reúnem virtualmente com o uso de smartphone, tablet ou computador.

“A autonomia da vontade, definida no Código Civil (artigos 104 e 107) bem como as normas que regem os condomínios edilícios no mesmo diploma (artigos 1.331 e seguintes) e da Lei 4.591/64, dão plena validade à utilização das assembleias virtuais”, Márcio Mello Chaves, advogado especialista em Direito Digital, Propriedade Intelectual e Segurança da Informação e sócio do escritório jurídico paulista PG Advogados.

A ferramenta tecnológica foi desenvolvida para facilitar a vida de todos os síndicos e condôminos, tornando o espaço digital uma forma eficaz e segura de comunicação, inclusive com assembleias e votações digitais. Em Maceió, alguns condomínios já fazem uso da inovação.

Nilo Zampieri Jr., diretor da Zampieri|Lello Condomínios

“A tecnologia é uma ferramenta aliada para tornar a gestão imobiliária e condominial mais bem-sucedida. Uma assembleia digital, por exemplo, permite reuniões de condomínio, aprovações de temas relevantes e mantém quórum para votações ao permitir que todos os condôminos participem de onde estiverem. E, em tempos de pandemia, se torna uma parceira indispensável e segura”, comentou Nilo Zampieri Jr., diretor da Zampieri|Lello Condomínios, única administradora de condomínios do estado de Alagoas que oferece este serviço.

A pandemia provocada pela contaminação viral do coronavírus, a doença afeta com velocidade os contaminados. Para enfrentar a doença com segurança, os condomínios também devem adotar medidas preventivas.

São milhões de pessoas em todo o Brasil que vivem e circulam em condomínios. Nesta comunidade, existe um percentual significativo de idosos e outras pessoas do grupo do risco. Por isso, as medidas internas são tão importantes para a proteção da coletividade.

As formas de transmissão do coronavírus ainda estão sendo pesquisadas, mas já é certo que a contaminação de pessoa para pessoa pode acontecer por gotículas respiratórias ou contato. De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer pessoa que tenha contato próximo com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

Muitas manifestações de carinho e atitude já circulam na internet. Vizinhos colocaram um cartaz no elevador oferecendo ajuda aos idosos para que eles não precisem sair de casa durante a quarentena.

“Olá, vizinhos mais velhinhos, vocês não precisam sair de casa. Se precisarem de algo da rua (padaria, mercado, farmárcia), podem contar conosco”. Abaixo, aparece uma lista espontânea de pessoas que estão dispostas a ajudar e a hashtag #todosportodos.

“Os condomínios são espaços coletivos de convivência e a prevenção também uma atitude coletiva. Oferecer ajuda aos vizinhos é, além de uma medida preventiva, um ato de solidariedade e bom senso”, comentou Nilo Zampieri Jr..

A orientação da Zampieri|Lello Condomínios é que a limpeza em condomínios seja redobrada e que botões, interruptores, corrimãos e áreas comuns de frequente circulação sejam limpas com mais repetições durante o dia.

Seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), também é recomendado que os condôminos evitem lotar os elevadores.

Com a suspensão das aulas em escolas e faculdades para frear a proliferação do vírus, as crianças estão em casa por mais tempo. “Mesmo que não estejam no grupo de risco, as crianças são transmissoras do vírus. Então, é importante que os pais evitem a circulação dos filhos nas áreas comuns do condomínio para proteger as pessoas do grupo de risco”, orienta Zampieri.

Os principais sintomas da COVID-19 são febre, cansaço, tosse, diarreia. A prevenção deve ser feita com das mãos preferencialmente com água e sabão ou álcool gel 70%. Também é importante evitar o compartilhamento de objetos e sempre cobrir o rosto ao tossir e espirrar.

Os síndicos devem ficar atentos aos funcionários e orientá-los de que, caso sintam sintomas da doença, comuniquem imediatamente a ele.