Os incêndios em condomínio são mais comuns do que você imagina. Um mero descuido pode interferir em lares e vidas de diversas famílias. Os equipamentos no condomínio também pode ser afetados. O síndico, como representante, deve adotar cuidados para evitá-lo. Você sabe quais as práticas são obrigatórias para se proteger de incêndio em condomínio? Como agir em caso de pânico? Os edifícios devem adotar uma série de medidas de segurança para evitar incêndio em condomínio. Além das medidas, são muitos equipamentos obrigatórios que devem constar no prédio. A implementação de tudo isso é do síndico ou da administradora.

Itens obrigatórios

Existem leis regionais que amparam os cuidados com incêndio em condomínio. Em geral, os edifícios devem conter itens obrigatórios de combate ao incêndio, que são:

  • Mangueira;
  • Hidrantes;
  • Extintores;
  • Sistema de iluminação de incêndio (sinalização de segurança e de saída de emergência);
  • Porta corta-fogo, para prédios com mais de quatro andares;
  • Seguro condomínio contra risco de incêndio, explosão e raio, conforme prevê o Código Civil.

Sem exceção de nenhum equipamento, devem estar dentro da validade e em perfeito estado de conservação. O seguro condomínio, por sua vez, possui uma cobertura básica que pode ser estendida. Quando está em dia, o condomínio e o síndico não são responsabilizados pelos danos provocados pelo pânico. Os itens obrigatórios são apenas parte das medidas de segurança contra incêndio em condomínio. Além deles, o síndico pode adotar outras práticas que ajudam a prevenir o pânico. Uma delas é realizar campanhas com os condôminos para a prevenção de acidentes domésticos.

Muitos incêndios em condomínio acontece por irresponsabilidade ou descuido dos moradores. Ferro de passar roupa ligado, panelas esquecidas no fogão, velas em cima da madeira, vazamento de gás, isqueiros nas mãos de crianças, bituca de cigarro descartada em local inapropriado. Tudo isso pode provocar um incêndio. Outra medida interessante é solicitar o treinamento de incêndio no Corpo de Bombeiros. Os militares se dirigem ao edifício para treinar moradores e funcionários. Assim, eles aprendem a manusear os itens obrigatórios e a proceder de forma segura em caso de incêndio em condomínio. É muito importante também ter um planejamento contra incêndio. Rotas de fuga seguras, orientação para evitar pânico e manuseio de equipamentos devem constar neste documento.

É responsabilidade do condomínio revisar periodicamente suas instalações. Especialmente geradores e instalações elétrica. É preciso, também, estar em dia com a documentação exigida pelo Corpo de Bombeiros. As situações que podem provocar incêndio em condomínio podem ser contornadas. Em caso de vazamento de gás, por exemplo, leve o botijão para um lugar arejado. Em caso de pequeno incêndio na unidade, abafe o objeto que está pegando fogo com pano úmido, salvo se for equipamento eletrônico, caso em que se deve utilizar extintor de pó químico.

Se, porém, o incêndio for maior, é preciso manter a calma e adotar as seguintes condutas:

  • Oriente os usuários a seguir as luzes e indicativos para saídas de emergência;
  • Desligar a energia do prédio. Parando os elevadores;
  • Fechar distribuição do gás;
  • Nunca utilize elevadores, apenas as escadas;
  • Acione o alarme de incêndio;
  • Chame os bombeiros imediatamente;
  • Utilize extintores para apagar o foco do fogo;
  • Em caso de muita fumaça, respire pelo nariz em inalações rápidas. Molhe um lenço e o utilize como máscara.

Após passar a situação desesperadora, acione o seguro. É a melhor forma de lidar com os danos do incêndio em condomínio. A seguradora tomará todas as providências necessárias para indenizar os danos causados. Importante frisar que, se o edifício não tiver seguro, quem responderá pelo prejuízo será o síndico.

Fonte: Seu Condomínio