A medida que obriga o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a bancar todo o subsídio concedido pelo governo federal ao programa habitacional Minha Casa Minha Vida acaba no final do mês de dezembro. Mas o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), já ciente dos cortes no orçamento de 2020, defende a ideia de que o fundo seja responsável pelo recurso pelo segundo ano consecutivo.

Com orçamento próximo a R$ 3 bilhões direcionado ao programa, o MDR sabe que se o governo voltar a pagar os 10% habituais de todo o subsídio, o MCMV vai sofrer ainda mais com a falta de dinheiro. A decisão de prorrogação é dada pelo Conselho Curador do FGTS.

“O tema está em discussão entre o MDR e o Ministério da Economia, juntamente com a proposta de reformulação do programa de habitação popular do governo federal”, disse a assessoria de imprensa do ministério.

Ainda de acordo com assessoria, o Ministério do Desenvolvimento Regional pretende quitar a maior parte da dívida com as construtoras (se não a totalidade, pelo menos, 80% do montante em aberto) para minimizar a pressão no ano seguinte. A dívida é de quase do governo é de R$500 milhões, sendo 93% dela ligada ao programa Minha Casa Minha Vida.

 

 

Painel Urbano com informações do Valor Econômico