Foi adiada para julho, pelo Governo Federal, a data prevista para conclusão de um plano para a redução de despesas com subsídios repassadas às tarifas de energia elétrica. A informação foi publicada pelo Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União.

Agora, deve ser concluído até 15 de julho – um mês depois do prazo anterior que se encerraria nesta semana – o relatório final sobre o plano.

O Governo, através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), custeia subsídios na conta de energia de beneficiários da tarifa social. O fundo é abastecido em encargos cobrados nas contas de luz. Os subsídios devem consumir quase 19 bilhões de reais neste ano. Em 2017 foram 16 bilhões.

A CDE é apontada pelo governo e por especialistas como uma das vilãs da elevação nas contas de luz. Por isso, o governo criou um grupo de trabalho ainda em outubro de 2016 para avaliar alternativas para corte de despesas com subsídios.

Em maio o Ministério de Minas e Energia divulgou um relatório sobre os planos para a redução apontando propostas como uma diminuição no alcance da tarifa social, que contempla famílias de baixa renda com descontos.

Visando uma queda de cerca de 800 milhões de reais por ano no custo com os subsídios, a proposta prevê, entre outros pontos, cortar cerca de 35% dos beneficiários da tarifa social.