Em outubro, os custos condominiais registraram aumento de 2,58% na Região Metropolitana de São Paulo, conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

A variação acumulada em 12 meses (novembro de 2017 a outubro de 2018) foi de 6,67%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 10,79% no mesmo período.

Os itens Manutenção e Equipamentos Diversos subiram 0,89 % no mês e 10,81% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de 0,73% e de 10,43% no acumulado. Pessoal e Encargos subiu 3,93% no mês e 4,21% no acumulado. O item Tarifas permaneceu estável no mês de outubro, totalizando 11,22% no acumulado.

Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, explica que o Icon serve como parâmetro da variação dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial.

“De acordo com a característica e o porte, cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas. O mais adequado, portanto, é que o síndico consulte sua administradora para verificar o aumento real dos gastos mensais, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas do condomínio.”