De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 71 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2018, 12,9 milhões eram alugados. Os dados obtidos demonstram um aumento de 5,3% na comparação com 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Foram visitados 168 mil domicílios. A pesquisa além de levantar as características do endereços, a Pnad Contínua investiga a composição populacional em termos de sexo, idade e raça.

Foram reunidas informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil no ano de 2018 e comparada com os resultados dos anos anteriores. Entre 2017 e 2018, o aumento de residências alugadas mais expressivo foi de 5,8% na região Sudeste.

No entanto, embora tenha tido registrado um avanço proporcionalmente menor em relação a 2017, o Centro-Oeste permaneceu como a região com o maior percentual de residências alugadas, cerca de 22,9% do total.

A regiões Norte (13,5%), Nordeste (14,9%) e Sul (16,8%), apresentaram percentuais inferiores à média nacional. Sendo o Norte e Nordeste as regiões que registraram os maiores números de domicílios próprios, já quitados pelos moradores.

No geral, a quantidade de domicílios próprios, quitados ou ainda em pagamento, também cresceu em números absolutos entre 2017 e 2018.

Casas próprias

A pesquisa do IBGE revela ainda que, em 2018, 31 milhões dos domicílios estavam situados no Sudeste, 18,5 milhões no Nordeste, 10,7 milhões no Sul, 5,5 milhões no Centro-Oeste e 5,3 milhões no Norte.

Na comparação com 2017, o maior aumento proporcional ocorreu no Norte, onde houve crescimento de 3,1% do total de residências. Em números absolutos, a expansão mais significativa se deu no Sudeste, com 762 mil novos domicílios.

O levantamento também apresenta um recorte em relação ao tipo das residências no país. Casas representam 86% e apartamentos 13,8%. O restante (0,2%) reúne habitações coletivas como cortiços ou cabeças de porco. O número de apartamentos, após uma redução de 3,1% de 2016 para 2017, acusou crescimento de 7,1% em 2018.