Um produto imobiliário com padrão privilegiado é o que busca o público de alto poder aquisitivo em qualquer lugar do mundo. A descentralização do mercado de alto luxo brasileiro multiplicou o número de empreendimentos milionários espalhados em todo o território nacional e, resistente à crise econômica, este nicho é promissor em todo o país.

O valor agregado ao imóvel de alto padrão é o grande diferencial deste produto. Muito mais que apenas localização privilegiada e infraestrutura particular, estes imóveis oferecem modernidade, tecnologia e diferenciais de acabamentos estruturais (como pé direito estendido de 2,9 metros, sistema de acústica e privacidade) para proporcionar conforto e qualidade de vida.

O público classe A é mais exigente e exclusivista. Os donos de imóveis deste porte pagam por plantas exclusivas, arquitetura original e projetos internos personalizados ou desenvolvidos com a possibilidade de adaptação posterior.

De acordo com o presidente da Datastore, empresa especializada em pesquisas e estatísticas, e especialista em inteligência de mercado, Marcus Araújo, o interesse no consumo do mercado de luxo é superior à disposição do consumidor de produtos inferiores.

Quem compra mercado de luxo até pode ter perdido capital com a crise econômica, mas tem reserva suficiente para adquirir um produto diferenciado quando interessar. Se o imóvel atende as expectativas, o consumidor não hesita, compra”, disse Marcus Araújo.

O perfil deste mercado é bastante diversificado e não há como definir em apenas uma categoria. Há quem compre imóveis de alto padrão como investimento e também quem opte por eles para usufruir e exibir sua confortável situação financeira para a sociedade.

A característica mais comum deste público é o alto poder aquisitivo. Mas a atividade profissional e a idade, por exemplo, não acompanham o mesmo critério. São profissionais liberais, artistas, empresários, políticos, grandes executivos e até mesmo estrangeiros que enxergam o potencial brasileiro de investimento.

O que converge é a opinião de especialistas sobre o pouco (ou nenhum) impacto negativo da crise para estes imóveis.

“O segmento das construções de alto padrão não conhece crise. Pode haver uma ou outra queda nas vendas, mas isso é bastante raro. De jeito nenhum esse setor está na mesma situação que o mercado imobiliário comum, que enfrenta um momento bastante delicado por conta do baixo número de vendas de unidades e a quantidade reduzida de pessoas dispostas a alugar”, comentou à imprensa o vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-Rio), Leonardo S.

Outro diferencial do mercado de alto padrão é o atendimento diferenciado dado a clientela – tanto proprietários quanto possíveis compradores.

Este público consumidor costuma ser mais exigente e o tratamento ‘vip’ é capaz de conquistar a confiança e tornar a negociação imobiliária mais simples.

Trabalhar com imóveis de alto padrão exige, acima de qualquer coisa, confiança. Estamos falando de imóveis avaliados em milhões e oferecer ao proprietário a garantia de que seu bem está seguro é fundamental para o progresso das negociações. Os compradores também se sentem mais confortáveis em lidar com uma imobiliária, pois, além por saber da responsabilidade que a empresa oferece, tem uma preocupação particular em satisfazer a necessidade do cliente”, avalia o empresário Nilo Zampieri Jr, da Zampieri Imóveis, imobiliária responsável pela comercialização do empreendimento.

Em Alagoas, a Ritz Incorporações lançará um empreendimento carregado de sofisticação para um seleto público de alto poder aquisitivo que até então não tinha disponível no estado este produto imobiliário para consumo de luxuosos apartamentos de 100m², 200m² e 400m², todos com ampla vista mar.

O Ritz Residence também possui automação completa das áreas sociais e privativas, proteção estrutural especial, conforto térmico e acústico e até lava-jato de automóveis.

O luxuoso prédio de apartamento à beira mar é o primeiro empreendimento residencial construído pelo grupo que tem ampla experiência no mercado hoteleiro.

“Com nossa experiência na área de hospitalidade, percebemos que as mudanças no estilo de vida das famílias não têm sido devidamente acompanhadas pelos lançamentos imobiliários”
Márcio Coelho, empresário

De acordo com o projeto, o edifício contará com sistema de identificação digital, kits de automação (que aprendem as preferências do usuário de luminosidade e temperatura), além de materiais projetados para melhorar o conforto térmico, proteção contra maresia e até plugue individualizado na garagem para carregar automóvel elétrico.

A ideia é oferecer algo que ainda não é atendido atualmente no mercado alagoano, diferenciando-se principalmente pela prestação de serviços ‘pay per use’ [serviços contratados sob demanda] e detalhes construtivos que envolvem desde uma preocupação ecológica a acessórios tecnológicos de ponta”, explica o empresário Márcio Coelho.

Questionado sobre o potencial de mercado para esse perfil de edifício em Alagoas, Coelho diz que o projeto nasceu do contato com jovens empresários e famílias que não encontravam esse perfil de prédio em Maceió.

Com nossa experiência na área de hospitalidade, percebemos que as mudanças no estilo de vida das famílias não têm sido devidamente acompanhadas pelos lançamentos imobiliários”, diz o incorporador. “E é exatamente nesse nicho que queremos apostar”.