Cidades-condomínio são complexos residenciais onde “tudo” funciona e que tem atraído os olhares de quem busca migrar para lugares com melhores condições de vida.

Ao lado de Karachi, capital da província paquistanesa de Sindh e que enfrenta os problemas típicos metrópoles, como trânsito pesado e violência urbana, está surgindo o Bahria Town, em construção desde 2015. O empreendimento promete “grama macia e alta classe”, além de campos de golfe, o maior estádio de críquete do mundo e a terceira maior mesquita.

O projeto foi pensado para abrigar um milhão de habitantes, com unidades que vão de apartamentos de dois quartos a casas de fazenda. O público-alvo são pessoas das classes média e alta que buscam deixar Karachi, que no momento tenta lidar com problemas energéticos.

Na nova cidade, a água, o gás e a eletricidade virão de fornecedores privados. A cidade terá, inclusive, uma usina exclusiva para o empreendimento. A administração condominial será executiva e até as ruas serão privadas. Réplicas de monumentos famosos, como o Paternon e a Torre Eifel também serão construídos no “bairro”. O custo total do projeto, que tem 178 quilômetros quadrados de área, é de US$ 1 bilhão.

O homem por trás do ousado empreendimento é o empresário do ramo imobiliário Malik Riaz. Além do projeto Bahria Town, outras cidades-condomínio já foram construídas por ele ou estão em construção no Paquistão.