Os casos confirmados de trabalhadores de canteiros de obras em São Paulo permaneceu nos 0.12%. Este dado é da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusCon-SP) com o Serviço Social da Construção(Seconci-SP). Já os casos de pessoas com suspeitas da doença teve uma leve queda de 0,31% para 0,29%.

Semanalmente, a pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19” realiza uma rodada de perguntas em mais de 40 empresas no estado.

De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, e Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP, o controle estrito sobre o coronavírus nas obras demonstra a eficácia das ações de prevenção adotadas e frequentemente reforçadas por vídeos e nos Diálogos Diários de Segurança. “É uma boa notícia, contrastando com o aumento do número de casos entre a população, nesta segunda onda”, dizem.

 “O desafio atual consiste em naturalizar cada vez mais o uso de máscaras, a higienização frequente das mãos e se evitarem aglomerações, até mesmo depois de as primeiras doses da vacina chegarem aos trabalhadores”, comentam Senra e Ishikawa. “A imunidade coletiva ainda vai demorar.”

Ainda de acordo com a pesquisa, das 525 obras em andamento, apenas uma está parada.

Outro dado revelado é o de que 100% das empresas adotam medição de temperatura e higienização das mãos, dão orientações diárias sobre prevenção, e higienizam e realizam demarcações em áreas de vivência. E 95% fornecem máscaras para o transporte e para utilização na obra.