A taxa Selic aumentou, pela sétima vez consecutiva, atingindo 9,25% ao ano. O reajuste foi anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O último reajuste tinha sido divulgado há menos de dois meses, quando chegou a 7,75% ao ano. Assim, o reajuste foi de 1,5 ponto percentual desta vez.

A justificativa para o forte aumento dos juros tem sido a preocupação com a inflação, segundo explicou a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) Banco Central afirmou entender que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para as metas ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos-calendário de 2022 e 2023.

Confira um trecho da nota:

Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

O Copom considera que, diante do aumento de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista. O Comitê irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Para os analistas do mercado financeiro, a previsão é de que a taxa continue subindo nos próximos meses.