O momento de adequação da vida após um acidente vascular cerebral (AVC) é repleto de desafios. Tudo muda, afinal, o paciente pode apresentar sequelas físicas e motoras que impactam diretamente o dia a dia. Entre as adequações que se fazem necessárias, está a adaptação do lar, visando uma maior qualidade de vida, segurança e conforto.

De acordo com a arquiteta e doutora em Design Thaisa Sampaio Sarmento, em material publicado no site da Associação Ação AVC, “é fundamental retirar todas as barreiras físicas que possam causar quedas e tropeços, como carpete, tapetes, capachos de porta e mobiliários pequenos, como mesinhas”.

A norma brasileira (NBR) 9050, publicada em 2015, trata da acessibilidade nas edificações, nos móveis e nos espaços de modo geral. Ela apresenta uma série de diretrizes e adequações para a habitação ou a construção para pessoas com dificuldades de locomoção, sejam elas permanentes ou temporárias.

Entre as áreas que merecem um cuidado especial na hora de planejar as adequações estão o quarto, o banheiro e a cozinha. “O quarto é um local de grande importância, pois as pessoas permanecem muito tempo nesse ambiente. Estar confortável pode contribuir com o bem-estar geral do paciente, podendo até facilitar na recuperação. O banheiro é sempre um local de insegurança, bem como a cozinha, pois se trata de áreas molhadas, que podem causar quedas e agravar a situação de saúde do paciente”, explica Thaisa Sampaio Sarmento.

Para fazer reformas nos ambientes, a doutora em doutora em Design recomenda que seja contratado um profissional de arquitetura. “Este profissional conhece todas as normas e as recomendações técnicas, de forma que poderá adequar o ambiente deixando-o mais funcional e seguro possível”, aconselha Thaisa.

Para conferir o material completo com todas as orientações técnicas da doutora Thaisa Sampaio Sarmento, basta acessar o site da Associação Ação AVC clicando aqui.