O ano de 2020 reforçou o desejo das pessoas de transformar espaços em seus lares. O home office intensificou a necessidade de ter em casa um cantinho ideal para trabalhar. As crianças sem aula presencial fez os adultos reverem o ambiente familiar. O resultado foi uma busca maior por projetos e reformas. Assim, startups de arquitetura ganharam força e espaço.

A Archie, por exemplo, funciona como uma espécie de Tinder. Ou seja, ela conecta cliente e arquiteto. Como? Os arquitetos prestadores de serviço já estão cadastrados no site e o cliente, ao se cadastrar, responde a um questionário de preferências e gostos. Desta maneira, a startup seleciona os profissionais que mais fazem o estilo do cliente.

Com mais de quatro anos de vida, a Archie foi fundada pela arquiteta Vanessa Prado e pela advogada Fernanda Leão. Cada cômodo projetado em 3D custa, em média, R$400. Mas não inclui mudanças estruturais.

“O cliente recebe até o link da poltrona, do abajur ou da tinta que vai usar. Com nossa supervisão, ele consegue executar a decoração pensada pelo profissional”, diz Vanessa Prado.

Outra startup em ascensão é a Arquiteto de Bolso, que oferece projetos de decoração também em 3D por R$99. “Nossa missão sempre foi democratizar o acesso à arquitetura. Do ano retrasado para o passado, tivemos um crescimento expressivo de novos clientes”, contou à imprensa Márcia Monteiro, representante da startup.