A Caixa Econômica Federal lançou, esta semana, uma linha de crédito imobiliário com juros a partir de 4,75% ao ano.

De acordo com a instituição, esta é a melhor condição de financiamento imobiliário disponível no mercado e a previsão é de que R$ 30 bilhões sejam disponibilizados para esta nova modalidade.

Nessa modalidade a taxa de juros é variável conforme rendimento da Poupança e de acordo com o perfil do cliente.

As taxas efetivas partem de 3,35% ao ano, somados à remuneração adicional da poupança. Ou seja, 70% da taxa SELIC, quando esta for igual ou menor a 8,5% ao ano, ou 6,17% ao ano, quando a SELIC superar 8,5% ao ano. O saldo devedor do financiamento é atualizado mensalmente pela TR.

O resultado é uma taxa de juros com variação de 4,75% a 5,39% ao ano. A taxa mais baixa praticada pelo mercado até então.

“Essa conjunção de taxas de juros baixas, menores da história, e valores de imóveis ainda relativamente baixos desde a crise, nos faz entender que é um momento importante e impactante para que continuemos com um volume relevante de crédito imobiliário”, disse Pedro Guimarães, presidente da Caixa.

Vale salientar que as maiores vantagens são para os funcionários públicos. Esta modalidade de financiamento abrange imóveis novos, usados e em reforma ou construção.

O financiamento tem prazo máximo de 35 anos para ser quitado e pode alcançar até 80% do valor do imóvel.

24/05/2019 Inauguração do Residencial Morada Nova do Progr… | Flickr

Crédito nas alturas

Com uma fatia de quase 70%, a Caixa é líder no segmento de crédito imobiliário brasileiro. Assim, A carteira de crédito habitacional da maior financiadora do país alcançou mais de meio trilhão de reais em 2020.

Somente em dezembro de 2020, por exemplo, a instituição atingiu o maior volume de concessão de crédito imobiliário da história. Foram R$ 116,0 bilhões contratados em 2020. O que significa um crescimento de 42,4% nos últimos dois anos, com 564,6 mil novos financiamentos. 

“Em um ano desafiador, adotamos medidas estruturantes que contribuíram para manter ativo o mercado da construção civil, com crédito acessível para este setor que é um dos maiores empregadores no país”, explica Guimarães.