Após seis altas consecutivas, Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) foi de 92,5 pontos em janeiro. A queda foi de 1,4 ponto. O dado é avaliado em uma escala de zero a 200.

A confiança do empresário da construção está abalada. O Índice de Situação Atual (ISA), medidor de satisfação do setor no presente, marcou 90,5 pontos e registrou uma queda de 1,4.

O Índice de Expectativas também acompanhou o movimento e recuou 0,9, chegando aos 94,6 pontos. Este dado avalia a confiança do empresário da construção para o futuro dos próximos meses.

“O ano se inicia com um arrefecimento no ânimo dos empresários da construção. O resultado ocorre no momento em que vem ganhando destaque a elevação dos preços dos insumos setoriais entre os fatores assinalados como limitantes aos negócios. Desde setembro, o custo dos materiais vem crescendo como fator limitativo, associado ao expressivo aumento dos preços observados a partir desse período. Essa questão deve se manter entre as principais dificuldades do setor nos próximos meses”, disse a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.