O deputado federal e candidato a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, teve suas contas bloqueadas por dívida de aluguel. De acordo com a ação judicial, o parlamentar não executou o pagamento do aluguel do Bar do Alemão, em Brasília por mais de 18 meses. A dívida é de mais de R$ 7 milhões.

Além das contas bloqueadas, Russomanno também teve alguns bens penhorados – um prédio em Itanhaém, no litoral paulista, e nove carros.

O Bar do Alemão ficava localizado às margens do Lago Paranoá, região nobre da capital do Brasil e custava R$ 70 mil mensais. De acordo com a defesa, o deputado federal detinha 30% da sociedade

“O bar foi despejado. Ele também não pagou o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), nem os últimos seis meses da conta de luz, que somou R$ 149 mil”, disse André da Mata, advogado da locadora Construcen Administração Condominial.

O empresário Augusto Mendonça Neto, do Grupo Toyo Setal, também era sócio do bar. O executivo ficou conhecido nacionalmente por confessar envolvimento em propinas de mais de R$ 60 milhões.

Já o advogado do parlamentar, Arthur Rollo, afirma que a dívida já foi paga. “Está tudo pago. Os equipamentos, máquinas e móveis que ficaram no imóvel superam o valor dessa suposta dívida”, informou.

Questionado sobre o assunto durante a campanha no Ceagesp, em São Paulo, Celso Russomanno aparentou não gostar da pergunta.

“Existe ali uma falsificação da assinatura da minha mulher nesse processo. Sabia que tinham falsificado a assinatura? Você sabia? Quando for resolvida a incidência de falsificação, nós vamos resolver o problema. Agora falsificar assinatura é crime. Você está protegendo o falsificador?, disse o candidato à prefeitura de São Paulo.