De acordo com dados do levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), o índice médio de inadimplência no pagamento de boletos condominiais no estado foi de 2,11% no terceiro trimestre. Esta é a menor média para um período de três meses desde 2004, quando a medição começou a ser realizada. No mesmo período do ano passado, a média do trimestre ficou em 2,61%.

Os números demonstram uma curva de redução nos atrasos desde o primeiro trimestre de 2021. No período entre janeiro e março, o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial (IPEMIC) registrou média de 2,45%, caindo para 2,14% no trimestre seguinte até atingir o percentual de 2,11% no fechamento do trimestre encerrado em setembro.

O levantamento considera o atraso no pagamento dos boletos condominiais por pelo menos 90 dias consecutivos para o cálculo da inadimplência.

“A pandemia fez com que os condôminos valorizassem ainda mais o local onde vivem e os serviços prestados. Se o Brasil passar os próximos meses sem sustos e crise econômica, podemos projetar um cenário de estabilidade na taxa de inadimplência”, analisa José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC.

A taxa condominial é utilizada na manutenção do local, em serviços como limpeza, segurança, água, energia, taxas bancárias, além de salários dos funcionários, pagamento das administradoras de condomínios e outros serviços.