Mesmo com a pandemia do COVID-19, o mercado imobiliário de Goiânia superou as expectativas do setor.

Além de ter as vendas líquidas equivalentes, a região metropolitana da capital goiana fechou o ano com uma oferta final de 9.800 unidades. Enquanto no mesmo período do ano anterior, este número superou as 15.000 unidades.

Estes dados foram calculados e divulgados pela Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO) e representa o retrato das 20 cidades que formam a região metropolitana.

“Chegamos a ter oferta de 20 mil unidades, no segundo semestre de 2018, e chegamos ao final de 2020 com esses resultados, que mostram uma situação de equilíbrio de estoques e nos levam a projetar um ano de 2021 igual ou melhor”, diz Marcelo Gonçalves, sócio consultor da Brain Inteligência Estratégica.

O isolamento social como recomendação da Organização Mundial de Saúde para minimizar a proliferação do coronavírus também foi decisiva para o mercado imobiliário. Com a quarentena, as famílias passaram a conviver mais tempo juntas e a percepção de lar foi modificada. Em muitas situações, houve a necessidade de mudança de moradia para acomodar melhor as pessoas no mesmo espaço.

“Esse desejo de melhorar, morar em um lugar melhor, com mais condições de conforto para a família foi fundamental para termos um bom desempenho do mercado já em 2020 e deve continuar em 2021”, disse ele.