Depois de uma onda de desocupação de imóveis ao patamar de 35% e renegociação de valores de contratos, o mercado já projeta a reação do segmento. De acordo com especialistas, o resultado vai impulsionar também as atividades de administração patrimonial (locação e condomínios).

Nesse contexto, as empresas de administração condominial e as imobiliárias buscam soluções para recuperar os aluguéis de imóveis. E, ainda, o aprimoramento dos serviços oferecidos pelas empresas no mercado. 

Assim, esse cenário foi um dos temas discutidos na abertura do Conexão Conami. O evento online foi organizado pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).

Conami

A abertura da cerimônia contou com a participação do coordenador da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços (CBCSI) da CNC, Pedro José Wähmann. O presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior abriu o evento falando sobre a pandemia e os novos rumos das administradoras de condomínios.E ressaltou a importância da aplicação de inovações e recursos para obter rápida aceitação maior da clientela.

“Trabalhamos incansavelmente e aproveitamos o momento de mudanças para discutir e aplicar novas diretrizes nas empresas. A AABIC também se reinventou na pandemia, com a criação de novos projetos para o mercado de São Paulo, avançou no modelo digital e ampliou o quadro de associados com a incorporação de novas categorias”, ponderou o dirigente.

No primeiro painel, Julisa Siqueira, diretora de Locação da AABIC, apresentou os desafios das empresas de administração imobiliária na busca por locar os imóveis e ter faturamento.

Tudo isso, avaliando os índices de renegociação nos valores dos aluguéis e o aumento na desocupação de imóveis. Hoje, um a cada quatro imóveis de São Paulo estão vagos.

“Outro movimento que contribuiu para aumentar ainda mais oferta de imóveis na cidade de São Paulo foi a conversão de hotéis em residências”, analisou.