Maceió é um dos destinos preferidos dos turistas, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Porém, nos últimos anos, a capital alagoana vem se destacando também no mercado de imóveis, tanto para quem deseja morar em uma das cidades mais bonitas do país, como também para os que querem investir.

Isso se comprova em dados. Entre 2019 e 2022, o metro quadrado da cidade teve uma valorização de R$ 4.992 para R$ 6.494, em média, o que representa um aumento de 30%. Com isso, Maceió é hoje a primeira capital do Nordeste com a maior valorização imobiliária neste período, e a segunda do Brasil. Os dados foram apurados pelo FipeZAP.

Confirmando a força do segmento imobiliário na capital alagoana, o mercado de imóveis de luxo vem crescendo. São inúmeros lançamentos imobiliários de alto padrão na região, com um desempenho de vendas muito positivo.

“A vista para o mar de cor esmeralda, típico de Maceió, é o principal requisito para classificar um imóvel como de alto padrão. A capital vem expandindo os lançamentos sofisticados para o litoral norte do estado, que permite construções mais reservadas e sem tanto adensamento popular, detalhe que o alto luxo exige e a região permite”, avalia Nilo Zampieri Jr., presidente do Sindicato da Habitação de Alagoas e membro da Câmara Imobiliária Brasileira, em entrevista ao Valor Econômico.

Um exemplo deste mercado em expansão é o lançamento Palazzi Orizzonte, primeiro empreendimento da Zampieri Incorporações. Ele será construído no ponto mais alto de um condomínio de luxo em Jacarecica, Litoral Norte de Maceió, e vai oferecer vistas estonteantes do mar em todas as suas 26 unidades, do pilotis às coberturas. Com apartamentos de 224 metros quadrados ao valor de R$ 2 milhões, metade das unidades já foram vendidas.

O FipZAP registou que entre todas as cidades monitoradas no Brasil, a única capital que apresentou valorização maior que Maceió foi Vitória, no Espírito Santo, com aumento de 34,5%. Isso significa que Maceió ficou à frente de grandes cidades como São Paulo (9,74%), Belo Horizonte (8,31%) e Rio de Janeiro (2,71%).

No Nordeste, a segunda capital que registrou maior valorização foi João Pessoa. Ainda assim, Maceió registrou o dobro da capital paraibana, que fechou em 14,8%, acompanhada por Salvador (7,62%), Recife (4,07%) e Fortaleza (2,98%).