Investir em projetos imobiliários é só para quem tem muito dinheiro. Certo? Há controvérsias. Hoje, os aplicadores já podem investir a partir de R$ 1 mil e colher os lucros. Um destaque no setor imobiliário é o crowdfunding, conhecido modelo de financiamento coletivo, que já é uma realidade no mercado imobiliário norte-americano e britânico. A modalidade também tem sido cada vez mais comum para viabilizar projetos imobiliários no Brasil. 

Não é novidade para ninguém que o segmento de construção é um dos maiores da economia. Sendo assim, a ideia de levar o conceito de crowdfunfing para o mercado imobiliário já se apresenta como uma opção de grande sucesso. Um exemplo é a plataforma Urbe.me que, em vez de empresas, é focada no financiamento da construção de prédios.  

Em 2017, quatro anos depois da plataforma nascer, eles já haviam captado mais de R$ 5 MM, com mais de 400 investidores. Segundo o site, hoje já são mais de 24 projetos, com mais de 4023 investidores ativos, somando mais de 36 MM investidos. A média de investimento que cada projeto costuma captar pode chegar até R$ 2 milhões.  

Avaliação dos empreendimentos 

Para a escolha seleção dos empreendimentos, os responsáveis pelo site avaliam critérios como saúde financeira da incorporadora, a viabilidade econômica do empreendimento, análise de arquitetura e engenharia do projeto, além da análise mercadológica. 

Quem pode investir? 

No caso da Urbe.me, os aplicadores podem investir a partir de R$ 1 mil em determinado empreendimento e, em troca, adquirem títulos que lhes conferem o direito a uma participação no valor de vendas do imóvel. O investidor não é avaliado, mas ele só é considerado um investidor quando faz o aporte.  

Riscos  

Segundo investidores, apesar da modalidade apresentar grande vantagem, trata-se de uma aplicação de alto risco. Ou seja, é preciso que o acionista estude bem a viabilidade do empreendimento, para não acabar sócio de um negócio sem grande potencial.