Após um período de desaceleração, o setor da construção retomou ligeiramente o ritmo de crescimento do emprego. Com um aumento de 0,94% na comparação com abril, o mês de maio registrou 22.611 empregos. No ano, o setor criou 156.693 postos de trabalho com carteira assinada, sendo 21 mil contratados em abril, 24 mil em março, 44 mil em fevereiro e o mesmo número em janeiro.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em 1º de julho pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Nos 12 meses que compreendem junho de 2020 a maio de 2021, a construção abriu 317.159 novos empregos, um crescimento de 15,01%, sendo o setor que gerou maior número de postos de trabalho formais, atrás apenas de serviços (+566.306), da indústria (+641.729 vagas) e do comércio (+654.196), e na frente da agropecuária (+153.631).

“A construção segue contratando, mas preocupa que o projeto de lei do governo de alterações no Imposto de Renda venha a prejudicar os investimentos no setor. É o que pode acontecer se prevalecer a proposta de tributação dos dividendos dos fundos imobiliários e dos dividendos entre empresas sócias de SPEs (Sociedades de Propósito Específico) que lançam os empreendimentos imobiliários”, diz o presidente do SindusCon-SP,  Odair Senra.